domingo, 22 de fevereiro de 2009

odaxelagnia

ele me mordia, incessantemente me mordia, em todas as partes de meu corpo; começara pelo braço, passara por meu pescoço - onde eu quase morro de calafrios, meus seios, minhas mãos; agora estava em minhas pernas, e eu sentia tudo aquilo com raiva, mas com um prazer muito maior; na verdade eu não sabia descrever muito bem o que sentia.
até que em um certo momento ele parou. estava nos meus pés. subiu devagar até encontrar meus olhos. sorriu para mim. me encarou durante horas, e eu fiz o mesmo. só retribuí.
ele me beijou. inesperadamente, rompendo o que havíamos prometido, ele me incitou a paixão. agora eu estava rendida. o beijo como eu havia lhe falado era o proibído. se sexo era o que queríamos, o teríamos; mas sem beijos. e ele me beijou. e eu me apaixonei. e aqui estou assim, doente, até hoje.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Não é novidade:

Eu te amo, e todo o mundo sabe.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Eu não te amo

"Eu nunca sonhei com você. Nunca fui ao cinema. Não gosto de samba, não vou a Ipanema, não gosto de chuva nem gosto de sol.
E quando eu lhe telefonei, desliguei. Foi engano. O seu nome eu não sei. Esqueci no piano as bobagens de amor que eu iria dizer.

Eu nunca quis tê-lo ao meu lado num fim de semana. Um chopp gelado em Copacabana, e andar pela praia até o Leblon.

E quando eu me apaixonei não passou de ilusão. O seu nome eu rasguei, fiz um samba-canção das mentiras de amor que aprendi com você.
E quando você me envolver nos seus braços serenos eu vou me render, mas seus olhos morenos me metem mais medo que um raio de sol..."