quarta-feira, 25 de agosto de 2010

16:53

Era estranho olhar pra você e não ver nada. Pior: não ter mais a certeza do decorrer do tempo, não me prender firmemente à verdade de que os segundos haveriam de passar. Não havia segundos, só um espaço em branco. E eu não entendo por que você sequer se despediu. Custava avisar? Um último apito, uma luz final que fosse. Nada. Restou-me apenas a infeliz surpresa de encarar o vazio. Inclusive, já sinto falta de seus 4 minutos adiantados. E, ah, com certeza, a saudade vai bater sonora, diariamente, às 16:53...