
Deixo-me levar pela névoa e pelo tremor que toma meu corpo
Há fumaça em meus olhos
Vermelhos, te vêem distante
Mas você não existe.
É sua sombra apodrecida,
Linda e azul
Não existe música, apenas silêncio
A hora da misericórdia ecoa, profunda
Em meus tímpanos
Heroína - suposta salvadora
Penetra em sua veia artística
Não existe falência, mas existe o fim
Triste, obscuro - podre.
2 comentários:
Poesia não é algo bom para se comentar; muitas metáforas, diferentes entendimentos, muitas divergências. Poesia não é algo sociável.
De uma simples overdose a algo mais profundo. Faz pensar: "Heroína - suposta salvadora". Talvez seja; quando a razão não dá conta o que resta é inebriar-se.
Heroína mata... E mata feio. Bote 'Layne Staley' no Google. Esse poema é pra ele.
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