sábado, 4 de setembro de 2010

Abrigo?

A mesma música. O mesmo cheiro de sempre. O mesmo jeito de dirigir, devagar, por aquela cidade que era muito mais dele do que minha.

— César...

— Diga.

— Você tem um coração?

— Sim.

— A quem ele pertence?

Silêncio. Esperei, deixei-me fragmentar e me perdi em seu corpo. Passeei por seu rosto, seus olhos cansados. Seu nariz bem desenhado e levemente côncavo, com narinas tão pequenas... Sua boca, vermelha apesar da cor da pele. Sua barba mal feita.
Desci pela blusa suada, alguns pêlos brancos. Os seus braços morenos e velhos de guerra. Suas mãos, muito mais sábias que as minhas. A sua calça suja de giz. O seu colo, o último botão de sua blusa. A quem, César?

— A mim.

Um comentário:

Paulo Tamburro disse...

OLÁ, TUDO BEM NINA?


O QUE ABUNDA EVENTUALMENTE, ESCASSEIA.

Este é um título perigoso, pois a colocação da virgula é tão imprescindível como a vestimenta de um astronauta, nas suas viagens espaciais.

Mas, indo objetivamente ao assunto e sem maiores churumelas ou subterfúgios , sempre gostei muito de pássaros , mantenho as gaiolas absolutamente, limpas, comida farta e água renovada.

Antes, não suportava a idéia de admitir um pássaro em cativeiro, com todo o espaço do mundo à sua disposição, o céu azul infinito e ele ter que ficar trancafiado.

-Como minha senhora? A senhora se sente assim, no seu casamento?

Perdoe , mas contente-se ao lembrar que um astronauta dentro da cápsula espacial ...

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PELO AMOR DE DEUS!!!!!!!!!!!!(RS).

UM ABRAÇÃO CARIOCA.