domingo, 28 de setembro de 2008

O Acordar dos States

Depois de passar quase sessenta anos numa economia desenfreadamente consumista e liberal (ou neoliberal, se preferirem), os nossos amiguinhos USA sofrem um baque: a crise econômica, conseqüência da supervalorização do mercado.
A China, emergindo, dá logo os sinais de mais nova potência mundial, enquanto, na Casa Branca, Bush - desesperado, pedindo perdão a Deus - e seus discípulos tentam dar um jeito na merda que fizeram. O acordo proposto pelo ex-presidente (?) pede encarecidamente aos cidadãos estadunidenses 70 bilhões de dólares. Eis que a população do consumo vai ter de se adaptar a viver com pouco! Espera-se, então, que não só a população, mas também os banqueiros - principais responsáveis pela crise - sofram as conseqüências. Contudo, nossos queridos amiguinhos democratas exigem que se pague aos banqueiros uma determinada quantia para continuar mantendo-os ricos. Isso mesmo! A população que pague, se vire, enquanto os que desencadearam toda a confusão continuam no conforto. Há, portanto, uma rivalidade na aceitação do acordo: dar ou não dar aos banqueiros, além do fato de os republicanos defenderem a autonomia do mercado com unhas e dentes. Entretanto, se esta rivalidade não for resolvida, o acordo acabará por não ser aceito. Se não for aceito, o mundo inteiro poderá dar bye bye ao Neoliberalismo: a economia de todo o mundo será afetada. Seria, então, o colapso do capitalismo? Será esta a hora de outro modo de produção instaurar-se no mundo? Apesar de não gostar muito do capitalismo, tenho minhas dúvidas. Eu gostaria, sim, que ocorresse essa mudança brusca, mas mesmo que não ocorra, o "liberou geral" do mercado, assim como a hegemonia estadunidense de imposição consumista, podem arrumar suas malas e dar adeus a este mundo aqui - ou bye bye, se preferirem.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa, rs!!!

eu leio isto e fico tão orgulhosa da minha MeNina ... ela vai longe.

bravo!
ótimo texto!
:-)
(corujando muito, hehehehe)