Não me olhe assim. Certamente nos perderíamos se eu levasse tudo adiante.
Não, a culpa não é sua. A culpa não existe, moço, é apenas uma cruz secundária que botaram em nossas costas para sentirmos, supostamente, o peso que um dia Jesus sentiu.
Não, não sou religiosa. É que o final está próximo, e eu não quero me jogar em outro abismo só pela vaidade de sentir o vento me empurrando para cima enquanto caio.
Não há o que dizer, na verdade. Infelizmente não se pode voltar no tempo, e o que já foi feito, foi feito. Bom ter passado por aqui, mais tarde te vejo. Espero que nos encontremos do outro lado.
Um comentário:
você escreve peças que se encaixariam em inúmeros quebra-cabeças.
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