segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Tristeza Não Tem Fim

Acho que já escrevi textos demais sobre minha decepção infinita com os seres humanos. Qualquer que seja a relação, sempre saio marcada com uma ferida. Às vezes grande, às vezes pequena. Mas, mesmo que a maioria seja pequena, minúsculas, vão se juntando, e aos poucos formando uma ferida maior. Ferida maior que se junta com as outras, também grandes, e acaba criando uma outra ferida quase - eu disse, quase - maior do que eu.
Às vezes sucumbo, não aguento, desabo sobre mim mesma.
É terrível ter de enfrentar tanta tristeza num corpo só.

Pergunto-me quando enfim encontrarei alguém que não me machuque. Que me acrescente, e só. Que não fique guardada dentro de mim como uma ferida, como um peso. Como algo que dói, sempre que tocado.

(Sigo a vida com a cabeça erguida e trago no corpo feridas que, com o tempo, fingem parar de doer...)

3 comentários:

Anônimo disse...

Tento entender tuas feridas fazendo uma comparação com as minhas próprias... sei que são diferentes, mas não deixam de ser feridas, nem deixam de ter uma causa em comum...

De qualquer forma, a ciência de que alguém mais não é inerte à estas dores reconforta!

Ceres disse...

"Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás!" ;]
Você consegue, não tenho dúvida.

Ceres disse...

...
Outro?
Pô, esses caras te perseguem, hein?! xD

(apaga isso, depois. é mais um scrap que um comentário)